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PERSONALIDADE
Melhora o
estado de
saúde de
ex-ministro
da Sucursal do Rio
O ex-ministro Roberto Campos, 82, apresentou "uma pequena melhora em seu estado de saúde" ontem, de acordo com seu
médico particular Cézar Benjó,
mas seu quadro clínico ainda
"continua inspirando cuidados".
Campos, que é diabético, foi internado na tarde de sábado após
crises de hipoglicemia (queda da
taxa de glicose no sangue abaixo
do nível normal) e de hipertensão
(elevação da pressão sanguínea).
O ex-ministro permanece na
UTI (Unidade de Terapia Intensiva) da clínica São Vicente, na Gávea (zona sul do Rio). O único boletim médico divulgado ontem, às
11h, afirma que ele "encontra-se
estável do ponto de vista cardiológico e neurológico". Segundo Cézar Benjó, "o coração está jóia".
O boletim afirma que "persistem as alterações da linguagem
decorrentes da isquemia cerebral" (diminuição ou paralisação
de irrigação sanguínea em regiões
do cérebro). A isquemia foi uma
consequência da hipoglicemia.
O escritor e membro da Academia Brasileira de Letras Antônio
Olinto, que visitou Campos no
domingo, confirmou a dificuldade de expressão do ex-ministro:
"Ele fica ansioso em falar, diz palavras, mas a fala se interrompe".
"Mas a isquemia só atingiu esse
ponto, ele não tem paralisia em
nenhuma parte do corpo", afirmou Olinto. Segundo ele, o ex-ministro chegou a sorrir durante
a sua visita: "Doente que sorri é
bom". O médico Cézar Benjó afirmou que Campos deve permanecer na UTI "por alguns dias".
Economista e diplomata, Campos é colunista da Folha desde dezembro de 1994. Em outubro de
1999, foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras. Ele também já foi senador pelo PDS do
Mato Grosso, deputado federal
pelo PPB do Rio e ministro do
Planejamento de Castello Branco.
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