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Usinas dizem que vão sanar irregularidades
DA AGÊNCIA FOLHA
Um dos diretores do grupo
Toledo, Jorge Toledo, disse
que fará o que a Procuradoria do Trabalho determinar,
inclusive rescindir os contratos dos cerca de 200 trabalhadores. "A gente vai ajudar
na medida do possível e vencer os obstáculos apontados.
Há vontade de se adequar à
exigências."
Segundo Toledo, no entanto, como o Brasil é um "país
multicultural", há detalhes
que não são levados em conta. "Sempre há a opção de cama ou de rede. Muitos preferem a rede, mas a Procuradoria do Trabalho não a considera um lugar adequado para
o descanso", disse.
"Banheiros rurais são padrão no Brasil inteiro, mas
eles também foram indicados como não satisfatórios."
Disse ainda que, "na agricultura do Nordeste, ninguém
ganha mais do que o trabalhador na cana" e que "quase
todos têm contrato formal".
Tatiana Simões, responsável pelo departamento jurídico da usina Santa Clotilde,
afirmou que, de fato, foram
encontradas algumas irregularidades, mas que estão sendo sanadas. Segundo ela, não
houve rescisão dos contratos. "O trabalhador também
não recebe só feijão. Há uma
quentinha em recipiente térmico", afirmou.
Em nota, o grupo João
Lyra voltou a afirmar que o
resgate dos trabalhadores
não ocorreu na usina: "O que
ocorreu foi uma fiscalização
na usina Laginha que não teve nenhuma dessas conseqüências divulgadas". O Ministério do Trabalho confirmou novamente o resgate.
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