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Outro lado
"Jamais fui notificado", diz senador
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPO GRANDE
"Jamais fui oficialmente
notificado, razão pela qual
não tenho elementos para
me pronunciar a respeito",
informou, por meio de sua
assessoria, Leomar Quintanilha (PMDB-TO), eleito presidente do Conselho
de Ética do Senado.
A Folha enviou à sua assessoria informações sobre a acusação do Ministério Público Federal e os
números das emendas, alvos de investigação, destinadas a obras em Cariri do
Tocantins, Figueirópolis e
Dueré. O senador, porém,
disse que não ia comentar
o caso por não ter sido notificado sobre os dois inquéritos abertos no STF.
Rômulo José dos Santos, dono da construtora
Talismã, disse que a empresa controla a Mendes
& Fachini, mas negou pagamento de propina e superfaturamento em obras.
Ele disse que não tem
advogado. Alegou que
maiores detalhes podem
ser obtidos no processo
judicial no Tocantins.
"Não tenho que ficar dando satisfação", disse. "O
Ministério Público acusou, agora vai ter que
apresentar provas."
Questionado sobre o recibo com o nome de Quintanilha -apreendido, segundo a Procuradoria, na
Talismã-, Santos disse
desconhecer a apreensão.
Santos disse não saber
de documentos sobre licitações de prefeituras e carimbos de outras empreiteiras que participam de
concorrência para obras.
Segundo a Procuradoria, o
material apreendido na
Talismã indica que a Mendes & Fachini tinha condições de manipular as licitações. Francisco Pires de
Sá e Júlia Gomes de Sá,
acusados de parte no esquema, não foram localizados.
(HC)
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