São Paulo, sexta-feira, 29 de junho de 2007

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Outro lado

"Jamais fui notificado", diz senador

DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPO GRANDE

"Jamais fui oficialmente notificado, razão pela qual não tenho elementos para me pronunciar a respeito", informou, por meio de sua assessoria, Leomar Quintanilha (PMDB-TO), eleito presidente do Conselho de Ética do Senado.
A Folha enviou à sua assessoria informações sobre a acusação do Ministério Público Federal e os números das emendas, alvos de investigação, destinadas a obras em Cariri do Tocantins, Figueirópolis e Dueré. O senador, porém, disse que não ia comentar o caso por não ter sido notificado sobre os dois inquéritos abertos no STF.
Rômulo José dos Santos, dono da construtora Talismã, disse que a empresa controla a Mendes & Fachini, mas negou pagamento de propina e superfaturamento em obras.
Ele disse que não tem advogado. Alegou que maiores detalhes podem ser obtidos no processo judicial no Tocantins. "Não tenho que ficar dando satisfação", disse. "O Ministério Público acusou, agora vai ter que apresentar provas."
Questionado sobre o recibo com o nome de Quintanilha -apreendido, segundo a Procuradoria, na Talismã-, Santos disse desconhecer a apreensão.
Santos disse não saber de documentos sobre licitações de prefeituras e carimbos de outras empreiteiras que participam de concorrência para obras. Segundo a Procuradoria, o material apreendido na Talismã indica que a Mendes & Fachini tinha condições de manipular as licitações. Francisco Pires de Sá e Júlia Gomes de Sá, acusados de parte no esquema, não foram localizados. (HC)


Texto Anterior: Novo presidente do Conselho de Ética é investigado no STF
Próximo Texto: PMDB manobra e derruba outro relator
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.