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GRAMPO
Para ex-ministro, acusação é frágil
Não sairia hoje, diz
Mendonça de Barros
da Reportagem Local
O ex-ministro Luiz Carlos Mendonça de Barros afirmou ontem,
em São Paulo, que, se em novembro de 98 conhecesse o teor das
acusações feitas pelo Ministério
Público Federal do Rio contra ele,
não teria deixado o governo.
""Hoje não teria pedido demissão
porque não haveria nenhum tipo
de indício de qualquer coisa errada. Infelizmente precisei de seis ou
sete meses fora do governo para
chegar a essa situação."
Na semana passada, o Ministério
Público entrou na Justiça Federal
com ação de improbidade administrativa contra o ex-ministro e
mais 13 pessoas e instituições envolvidas no leilão da Telebrás.
Na avaliação de Mendonça de
Barros, as acusações contra ele são
marcadas pela ""fragilidade" e ""até
por uma certa parcialidade em relação aos atos do governo".
O ex-ministro, que colaborará
informalmente com o governador
Mário Covas na apresentação de
opções de desenvolvimento para o
Estado, não descartou a hipótese
de vir a participar efetivamente do
governo paulista. ""A vida é uma
coisa que se altera."
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