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No Sul, tucano diz que Lula dá "mau exemplo"
LÉO GERCHMANN
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE
O candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, afirmou ontem, durante visita a
Porto Alegre, que não aceita o
discurso petista de que no Brasil todos os partidos se nivelam
na questão ética. Segundo o tucano, Lula dá exemplo ruim pela omissão e "ação equivocada".
"O que o PT dizia no passado? Que só nós [o PT] somos
honestos. Agora, todos são
iguais. Não somos, não. Somos
muitos diferentes", disse.
Alckmin elogiou a maturidade dos políticos brasileiros, que
valorizam a estabilidade monetária e a responsabilidade fiscal, mas pontuou diferenças em
relação ao PT, dizendo que vai
cortar os juros e investir mais.
"O presidente Lula foi, talvez, o que mais prejudicou a
produção, a agricultura."
O candidato tucano falou
ainda que a carência nos investimentos em energia pode levar
o país a um novo apagão. ""Poderemos, em 2009 ou 2010, ter
problema de falta de energia, se
não houver investimento privado na geração", disse.
Alckmin voltou a afirmar que
o Ministério da Saúde é a "matriz" dos sanguessugas.
"O deputado é a filial. Isso
mostra que você não tem controle sobre os recursos públicos", afirmou o tucano, que
acusou o governo federal de
usar a máquina pública para
atacar os adversários. "Aquele
depoimento do ministro da
Justiça [Márcio Thomaz Bastos] é deprimente, deplorável",
disse, em referência à divulgação de dados da Controladoria
Geral da União (CGU), segundo
os quais prefeituras tucanas e
pefelistas formalizaram mais
convênios com a Planam.
Alckmin lembrou que a Planam ""cresceu de dois anos para
cá", mas ressaltou que é a favor
de que indícios de atuação da
quadrilha na gestão do PSDB
sejam também investigados.
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