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SAIBA MAIS
Líderes políticos da Itália e da Alemanha foram investigados por financiamento irregular
Países ricos também tiveram escândalos
DA SUCURSAL DO RIO
Denúncias de compra de votos ou de financiamento irregular de campanha têm aparecido
não apenas em países pobres ou
em desenvolvimento mas também entre as nações mais ricas.
O atual primeiro-ministro da
Itália, Silvio Berlusconi, por
exemplo, foi indiciado em 1996
sob a acusação de ter contribuído ilegalmente com US$ 6 milhões para a campanha do ex-premiê Bettino Craxi, na época
do Partido Socialista Italiano.
Ele chegou a ser condenado em
primeira instância, mas foi absolvido após recorrer da decisão.
Três anos depois, o ex-chanceler da Alemanha Helmut Kohl
foi acusado de financiamento irregular de campanha. Em 1999,
ele admitiu que recebeu pouco
mais de US$ 1 milhão ilegalmente para a campanha da União
Democrata Cristã.
Suspeitas sobre práticas ilegais
na campanha também foram levantadas nas eleições presidenciais mexicanas de 2000 contra
os dois maiores partidos que disputavam a eleição, o Partido Revolucionário Institucional e o
Partido de Ação Nacional.
Os casos mais parecidos com o
suposto "mensalão" brasileiro,
no entanto, são os do Peru e da
Argentina. No Peru, o ex-chefe
do extinto serviço secreto peruano e braço-direito do então presidente Alberto Fujimori foi flagrado subornando um deputado para votar a favor do governo. O vídeo levou Fujimori a renunciar à presidência em 2000.
Na Argentina, foram retomadas neste mês investigações sobre o suposto suborno a senadores para aprovar reformas trabalhistas durante o governo de Fernando de la Rúa (1999 a 2001).
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