São Paulo, sexta-feira, 29 de agosto de 2008

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OPERAÇÃO JOÃO DE BARRO

PF deixou de grampear secretário de Relações Institucionais do PT

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Apesar da autorização do Supremo Tribunal Federal, a Polícia Federal não grampeou nenhum dos quatro números usados pelo secretário de Assuntos Institucionais do PT, Romênio Pereira, antes de deflagrar a Operação João de Barro.
Investigadores alegam que a única forma de ouvir as conversas de Pereira seria por meio de escuta ambiente instalada na sede do PT que, segundo a PF, "colocaria em risco toda a operação".
João Carlos é apontado pela polícia como lobista e um dos integrantes da cúpula da quadrilha. Por mais de uma vez, Romênio Pereira foi flagrado falando e marcando encontros com o suposto lobista, cujos telefonemas estavam sendo monitorados.
Em relatório enviado ao ministro Cezar Peluso em 5 de maio, a PF alegou que o sistema da Brasil Telecom possuía dezenas de ramais e interceptações desnecessárias à operação acabariam sendo feitas, se a quebra de sigilo fosse levada á frente.
Em nota, a PF disse que "não houve e não há qualquer pressão política sobre as ações da PF."


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