São Paulo, sexta-feira, 29 de setembro de 2006

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Outro lado

Com empresa custos caíram, afirma TSE

DA REPORTAGEM LOCAL

"A Probank cumpriu as obrigações contratuais e recebeu por serviços prestados com qualidade na última eleição. À meia-noite do dia 3 de outubro de 2004, tínhamos 95% dos votos computados", diz Athayde Fontoura Filho, diretor-geral do TSE.
Para o TSE, com o suporte às eleições por pessoal temporário houve redução nos custos: de R$ 0,77 por eleitor, em 1996, para R$ 0,57 neste ano.
Sobre o aumento no valor do contrato, o TSE alega que em 2004 previa-se segundo turno em 70 cidades. Neste ano, pode haver segundo turno em todo o país. A Probank só receberá a mais onde houver.
Além do suporte técnico durante a votação, o edital prevê a conservação, carga, descarga, recarga das baterias e testes dos componentes das urnas. Esse serviço, feito pela fabricante, a Procomp, com custos anuais médios de R$ 15 milhões, passará a ser feito pela Probank.
O TSE explica que depende dos TREs, que enviam constantes pedidos de acréscimo de funcionários. Diz que a Embratel, em outras eleições, fazia transmissão de dados, hoje feito por servidores.
Fontoura Filho diz que "a Embratel bagunçou o processo licitatório, em 2004, não comprovou a documentação. A Probank comprovou que faz esse trabalho na Caixa, nos Correios e no Banco do Brasil". O diretor rebate as críticas à terceirização. "O que iríamos fazer, depois, com 13 mil servidores?"
A assessoria da Probank e da Via Telecom disse que serão empregados cerca de 12.500 técnicos. A maioria será dispensada após o pleito. Esse quadro remanescente está estimado em 1.174 técnicos.
A Probank diz que o incremento do preço é conseqüência do aumento de postos de trabalho pelos TREs. E que a transferência da sede, de Minas para São Paulo, em julho, não tem relação com os contratos do TSE. A CTIS não se manifestou. (FV)


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