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Outro lado
Com empresa custos caíram, afirma TSE
DA REPORTAGEM LOCAL
"A Probank cumpriu as
obrigações contratuais e
recebeu por serviços prestados com qualidade na última eleição. À meia-noite
do dia 3 de outubro de
2004, tínhamos 95% dos
votos computados", diz
Athayde Fontoura Filho,
diretor-geral do TSE.
Para o TSE, com o suporte às eleições por pessoal temporário houve redução nos custos: de R$
0,77 por eleitor, em 1996,
para R$ 0,57 neste ano.
Sobre o aumento no valor do contrato, o TSE alega que em 2004 previa-se
segundo turno em 70 cidades. Neste ano, pode haver
segundo turno em todo o
país. A Probank só receberá a mais onde houver.
Além do suporte técnico
durante a votação, o edital
prevê a conservação, carga, descarga, recarga das
baterias e testes dos componentes das urnas. Esse
serviço, feito pela fabricante, a Procomp, com
custos anuais médios de
R$ 15 milhões, passará a
ser feito pela Probank.
O TSE explica que depende dos TREs, que enviam constantes pedidos
de acréscimo de funcionários. Diz que a Embratel,
em outras eleições, fazia
transmissão de dados, hoje feito por servidores.
Fontoura Filho diz que
"a Embratel bagunçou o
processo licitatório, em
2004, não comprovou a
documentação. A Probank
comprovou que faz esse
trabalho na Caixa, nos
Correios e no Banco do
Brasil". O diretor rebate as
críticas à terceirização. "O
que iríamos fazer, depois,
com 13 mil servidores?"
A assessoria da Probank
e da Via Telecom disse que
serão empregados cerca
de 12.500 técnicos. A
maioria será dispensada
após o pleito. Esse quadro
remanescente está estimado em 1.174 técnicos.
A Probank diz que o incremento do preço é conseqüência do aumento de
postos de trabalho pelos
TREs. E que a transferência da sede, de Minas para
São Paulo, em julho, não
tem relação com os contratos do TSE. A CTIS não
se manifestou.
(FV)
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