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Empresários dizem estar prontos para discutir reformas com petista
DA REPORTAGEM LOCAL
Nas diversas felicitações enviadas para Luiz Inácio Lula da Silva,
alguns empresários e representantes de entidades aproveitaram
para indicar ao presidente eleito
quais serão suas reivindicações.
As principais são a realização das
reformas previdenciária, fiscal e
tributária, e que a indústria tenha
igualdade de condições com os
concorrentes internacionais.
"O governo Lula deve priorizar
a produção, os empregos, os investimentos, dando ênfase para
economia real e isonomia com os
concorrentes no mercado mundial", disse Paulo Skaf, presidente
da Associação Brasileira da Industria Têxtil e de Confecção.
Horacio Lafer Piva, presidente
da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo),
chamou a estabilização do governo FHC de "louvável, mas incompleta pelos altíssimos juros as necessidades de recursos externos".
Piva disse que a Fiesp não irá
abrir mão do seu papel como órgão de pressão, mas que está
consciente do momento que o
Brasil está passando e portanto
está "cerrando fileiras" com Lula.
As entidades também colocaram-se a disposição para discutir
a transição e as reformas, além de
ressaltar que o novo governo deve
aproveitar o momento político favorável para implementá-las.
"Vamos oferecer propostas e
também dividir responsabilidades", disse o presidente da Fiesp,
ressaltando que a oposição deveria "desarmar seus espíritos".
Segundo o deputado Armando
Nogueira Neto (PMDB-PE), presidente da CNI (Confederação
Nacional da Indústria), governo e
empresários deveriam começar a
discutir os pontos em que há poucas divergências, como a desoneração das exportações e a eliminação de impostos cumulativos.
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