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Oposição cogita abertura de CPI
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Antes de decidir sobre um
eventual pedido de criação de CPI
(Comissão Parlamentar de Inquérito) para o caso, a oposição
decidiu aguardar esclarecimentos
do ministro Márcio Thomaz Bastos (Justiça) sobre denúncias de
espionagem supostamente feita
pelo PT contra adversários de
Luiz Inácio Lula da Silva, durante
a campanha eleitoral de 2002.
Um requerimento ao ministro,
solicitando informações sobre a
reportagem da revista "Veja" a
respeito das supostas ações de espionagem, foi apresentado ontem
pelo líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), após definir uma atuação conjunta com o líder do PFL,
José Agripino (RN).
"Tomamos a decisão de não
precipitar o pedido de uma nova
CPI, até porque não queremos
vulgarizar esse instituto. O que
determinará o nosso pedido ou
não de uma CPI serão o conteúdo, o vigor e a capacidade de convencimento dos argumentos que
venham a ser postos pelo governo
à nossa análise e à da nação", disse Arthur Virgílio.
Segundo ele, se o governo não
for convincente, a oposição pedirá CPI por entender que somente
por "uma investigação mais ampla e com todos os poderes atinentes à CPI é que se poderia chegar à verdade -que, nesse caso,
teria sido sonegada à nação".
O líder tucano cobrou do ministro Ciro Gomes (Integração Nacional) e do ex-governador Anthony Garotinho -ambos candidatos à Presidência em 2002-
uma posição sobre as denúncias
publicadas por "Veja".
(RU)
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