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São Paulo, quarta-feira, 29 de outubro de 2003

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Oposição cogita abertura de CPI

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Antes de decidir sobre um eventual pedido de criação de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para o caso, a oposição decidiu aguardar esclarecimentos do ministro Márcio Thomaz Bastos (Justiça) sobre denúncias de espionagem supostamente feita pelo PT contra adversários de Luiz Inácio Lula da Silva, durante a campanha eleitoral de 2002.
Um requerimento ao ministro, solicitando informações sobre a reportagem da revista "Veja" a respeito das supostas ações de espionagem, foi apresentado ontem pelo líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), após definir uma atuação conjunta com o líder do PFL, José Agripino (RN).
"Tomamos a decisão de não precipitar o pedido de uma nova CPI, até porque não queremos vulgarizar esse instituto. O que determinará o nosso pedido ou não de uma CPI serão o conteúdo, o vigor e a capacidade de convencimento dos argumentos que venham a ser postos pelo governo à nossa análise e à da nação", disse Arthur Virgílio.
Segundo ele, se o governo não for convincente, a oposição pedirá CPI por entender que somente por "uma investigação mais ampla e com todos os poderes atinentes à CPI é que se poderia chegar à verdade -que, nesse caso, teria sido sonegada à nação".
O líder tucano cobrou do ministro Ciro Gomes (Integração Nacional) e do ex-governador Anthony Garotinho -ambos candidatos à Presidência em 2002- uma posição sobre as denúncias publicadas por "Veja". (RU)


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