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São Paulo, quarta-feira, 29 de outubro de 2003

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Acusados negam envolvimento

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Trabalho, Osvaldo Bargas, negou ter atuado na campanha de Luiz Inácio Lula da Silva em 2002. Bargas respondeu à reportagem publicada pela revista "Veja" segundo a qual ele teria atuado como o "elo" de uma equipe petista responsável por conseguir munição contra os adversários de Lula.
Ele disse que, na época, estava "muito ocupado" cuidando da candidatura do hoje senador Aloizio Mercadante (PT-SP).
"Estranho esse tipo de denúncia plantada surgindo exatamente no momento em que as maiores centrais sindicais, CUT e Força Sindical, se unem pela primeira vez."
A citação do nome de Bargas provocou revide do presidente da Força Sindical, Paulo Pereira dos Santos, o Paulinho, que concorreu a vice na chapa de Ciro Gomes. Segundo "Veja", a candidatura foi minada pela suposta milícia de inteligência do PT.
O procurador da República Luiz Francisco de Souza negou que tenha atuado no caso da Prefeitura de Santo André para que fossem arquivadas gravações de conversas telefônicas de petistas.
Disse que apenas emitiu opinião ao colega e amigo Celso Três sobre a ilegalidade das gravações e sobre a incompetência da Justiça de São Paulo para conduzir a apuração. Três havia sido designado para examinar o caso.
O líder do governo no Senado, Aloizio Mercadante, subiu à tribuna ontem e disse que algumas afirmações da revista não têm procedência.


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