São Paulo, sábado, 29 de dezembro de 2007

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Para Exército, forças do Brasil são suficientes

DO ENVIADO A MANAUS

A FAB (Força Aérea Brasileira) e o Exército brasileiro afirmam que mantêm presença militar suficiente na fronteira do Brasil com a Venezuela e com a Guiana.
"É preciso considerar a amplitude do território brasileiro, o que torna mais difícil a concentração de organizações militares em uma parte da fronteira, e a capacidade de mobilização estratégica, com tropas aptas a se fazerem presentes em qualquer parte do território nacional", disse o CMA (Comando Militar da Amazônia).
"Na fronteira com a Venezuela, há oito PEF (pelotões especiais de fronteira), com entre 40 e 60 militares em cada um, sendo que dois pertencem à 2ª Brigada de Infantaria de Selva e os outros seis são subordinados à 1ª Brigada de Infantaria de Selva."
Cada brigada, informou o CMA, tem de 2.500 a 4.500 militares. "Necessitamos, com urgência, construir 1.500 imóveis residenciais na Amazônia e melhorar as condições de vida nos PEF", informou ainda o comando.
A FAB diz que sua "presença na região amazônica se faz por meio de suas organizações militares localizadas nas cidades de Manaus (AM), Porto Velho (RO), Boa Vista (RR) e Belém (PA), que servem de apoio às ações desenvolvidas no norte do país".
Em setembro passado, o CMA investigou se ocorreram pousos de aviões militares venezuelanos no Brasil. "O que aconteceu foi sobrevôo de helicópteros de um destacamento para o outro, o que é natural nessa área de fronteira", informou um integrante do Exército.
"Oficialmente, não existem informações sobre violação do espaço aéreo na tríplice fronteira", informou a FAB. (HC)


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