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Para Exército, forças do Brasil são suficientes
DO ENVIADO A MANAUS
A FAB (Força Aérea
Brasileira) e o Exército
brasileiro afirmam que
mantêm presença militar
suficiente na fronteira do
Brasil com a Venezuela e
com a Guiana.
"É preciso considerar a
amplitude do território
brasileiro, o que torna
mais difícil a concentração
de organizações militares
em uma parte da fronteira,
e a capacidade de mobilização estratégica, com tropas aptas a se fazerem presentes em qualquer parte
do território nacional",
disse o CMA (Comando
Militar da Amazônia).
"Na fronteira com a Venezuela, há oito PEF (pelotões especiais de fronteira), com entre 40 e 60 militares em cada um, sendo
que dois pertencem à 2ª
Brigada de Infantaria de
Selva e os outros seis são
subordinados à 1ª Brigada
de Infantaria de Selva."
Cada brigada, informou
o CMA, tem de 2.500 a
4.500 militares. "Necessitamos, com urgência,
construir 1.500 imóveis
residenciais na Amazônia
e melhorar as condições
de vida nos PEF", informou ainda o comando.
A FAB diz que sua "presença na região amazônica
se faz por meio de suas organizações militares localizadas nas cidades de Manaus (AM), Porto Velho
(RO), Boa Vista (RR) e Belém (PA), que servem de
apoio às ações desenvolvidas no norte do país".
Em setembro passado, o
CMA investigou se ocorreram pousos de aviões militares venezuelanos no
Brasil. "O que aconteceu
foi sobrevôo de helicópteros de um destacamento
para o outro, o que é natural nessa área de fronteira", informou um integrante do Exército.
"Oficialmente, não existem informações sobre
violação do espaço aéreo
na tríplice fronteira", informou a FAB.
(HC)
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