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PFL discute seu
rumo em jantar
em Brasília
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A cúpula do PFL se reuniu
ontem à noite no Palácio do Jaburu para discutir a eleição
presidencial. A direção do partido está dividida, mas é hostil a
uma aliança com José Serra
(PSDB). A maioria do partido,
segundo pesquisa interna, prefere que a legenda seja liberada
para fazer alianças nos Estados.
Para o jantar, o vice-presidente Marco Maciel convidou
governadores e ex-governadores, prefeitos de capitais, líderes
no Congresso e a cúpula. A ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney enviou sua posição por meio do presidente do
PFL, Jorge Bornhausen: opinou que o partido deve apoiar
uma candidatura na eleição.
Ela prefere Ciro Gomes (PPS).
A mesma posição é defendida por Antonio Carlos Magalhães (BA). Para ele, o fato de
Silvio Santos aparecer em segundo na pesquisa CNT mostra que a candidatura Serra não
está consolidada: "O Serra cai
por qualquer fenomenozinho,
apesar do esforço que o governo faz por ele". Mas acha cedo
para tomar uma decisão. "O
PFL será decisivo. A quem ele
se aliar, vai crescer bastante."
Bornhausen considerou a inclusão do nome de Silvio na
pesquisa da CNT, presidida pelo pefelista Clésio Andrade,
"uma coisa muito mais pessoal
do que partidária". O PFL não
crê em uma candidatura Silvio.
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