São Paulo, terça-feira, 30 de abril de 2002

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PFL discute seu rumo em jantar em Brasília

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A cúpula do PFL se reuniu ontem à noite no Palácio do Jaburu para discutir a eleição presidencial. A direção do partido está dividida, mas é hostil a uma aliança com José Serra (PSDB). A maioria do partido, segundo pesquisa interna, prefere que a legenda seja liberada para fazer alianças nos Estados.
Para o jantar, o vice-presidente Marco Maciel convidou governadores e ex-governadores, prefeitos de capitais, líderes no Congresso e a cúpula. A ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney enviou sua posição por meio do presidente do PFL, Jorge Bornhausen: opinou que o partido deve apoiar uma candidatura na eleição. Ela prefere Ciro Gomes (PPS).
A mesma posição é defendida por Antonio Carlos Magalhães (BA). Para ele, o fato de Silvio Santos aparecer em segundo na pesquisa CNT mostra que a candidatura Serra não está consolidada: "O Serra cai por qualquer fenomenozinho, apesar do esforço que o governo faz por ele". Mas acha cedo para tomar uma decisão. "O PFL será decisivo. A quem ele se aliar, vai crescer bastante."
Bornhausen considerou a inclusão do nome de Silvio na pesquisa da CNT, presidida pelo pefelista Clésio Andrade, "uma coisa muito mais pessoal do que partidária". O PFL não crê em uma candidatura Silvio.



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