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outro lado
Ex-prefeito do PT nega problemas no complexo
DA REPORTAGEM LOCAL
O ex-prefeito de Guarulhos Elói Pietá (PT) negou a
ocorrência de irregularidades nas obras do complexo
viário do rio Baquirivu. O diretor jurídico da empresa
OAS disse que a companhia
só vai se manifestar sobre o
caso após conhecer o teor da
investigação realizada pelo
Ministério Público.
Em nota intitulada "Arbítrio do Ministério Público
Federal em Guarulhos", Pietá afirmou que "todas as informações que o Ministério
Público queria e obteve na
prefeitura com a Polícia Federal já haviam sido enviadas
pela prefeitura ao Tribunal
de Contas da União, e seriam
enviadas ao Ministério Público caso ele as tivesse solicitado. Trata-se de uma violência desnecessária e um
desprezo pela moral e imagem pública alheia".
De acordo com Pietá, a
equipe dele na Secretaria de
Obras "sempre fez enorme
esforço para baixar o preço
da obra e conseguiu. Batalhou o tempo todo para resistir aos aditamentos pedidos
pela empreiteira, que alegava
alteração de custos durante a
execução do complexo de
obras que duraram cerca de
sete anos. Houve um aditamento legal de 24% [a lei
permite até 25%] ao longo
deste período".
O também ex-prefeito de
Guarulhos Jovino Cândido
(PV) disse que, quando assumiu a prefeitura, em 1998, a
licitação da construção já havia sido concluída. "Eu simplesmente dei continuidade
e autorizei a obra", disse.
Ele defendeu a realização
das investigações. "Se eu cometi alguma ilegalidade, que
eu pague por isso", afirmou.
O diretor jurídico da OAS,
Agenor Valadares, disse que
a empresa ainda não teve
acesso à fundamentação da
investigação e das buscas.
"Não podemos nos manifestar sem ter conhecimento do
que está sendo dito formalmente pelo Ministério Público", afirmou.
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