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EUA deixaram a organização por 20 anos
DA SUCURSAL DO RIO
Com orçamento anual de
US$ 640 milhões, a Unesco
administra menos verbas do
que outras agências especializadas da ONU, como a OMS
(Organização Mundial da
Saúde). Sua importância, porém, deve-se aos assuntos
politicamente sensíveis que
promove, incluindo a preservação do patrimônio histórico -mote frequente de disputas entre países- e o direito à informação.
As posições da Unesco sofreram forte oposição dos
Estados Unidos e de parte
dos europeus nos anos 70 e
80, quando o diretor-geral
era o nigeriano Amadou
M'Bow, proponente de uma
"nova ordem informativa
mundial", sem o domínio de
meios dos países ricos.
O presidente dos americano Ronald Reagan (1981-1989) tirou o seu país da organização em 1983, acusando M'Bow de promover políticas terceiro-mundistas e
anti-israelenses.
Sem os EUA, a Unesco perdeu 25% do orçamento. O
país só voltou à entidade em
2003 -na época, falou-se
que o governo de George W.
Bush pretendia buscar apoio
à ofensiva contra o Iraque.
Hoje, EUA e Japão são os
dois principais contribuintes
da organização, que dedica a
maior fatia de suas verbas
aos programas de educação,
incluindo o combate ao analfabetismo.
A eleição do japonês Koichiro Matsuura, há dez anos,
marcou o apaziguamento
das disputas internas na organização. Sua eleição não
foi tão fácil quanto o Japão
esperava: ele foi escolhido na
terceira rodada de votação
no Conselho Executivo.
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