São Paulo, quinta, 30 de julho de 1998

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REPERCUSSÃO

Antonio Ermírio de Moraes, superintendente do grupo Votorantim - "É uma transação gigantesca. Espero que o governo fiscalize os que ganharam essa concorrência para evitar abusos aos usuários. Espero que isso possa refletir positivamente para o país".

Mário Amato, ex-presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) - "O resultado do leilão, que foi um grande sucesso, mostra que é no centro que está a razão. A esquerda agiu de forma ditatorial, tentando usar a força. Acho que o resultado acabou prestando uma homenagem ao meu amigo Sérgio Motta".

Mailson da Nóbrega, ex-ministro da Fazenda - "Foi um sucesso. O governo, desta vez, conseguiu informar a opinião pública sobre a importância da privatização na melhoria da qualidade do serviço. A entrada de divisas ainda poderá influenciar na queda dos juros".

Aloízio Mercadante, economista do PT - "Este governo é a cara do Jorginho Guinle, comemora cada vez que vende mais uma parte da herança da Nação. A venda pode trazer um alívio passageiro e superficial para as contas externas e as finanças públicas, mas o país perde a capacidade de impulsionar as indústrias de telecomunicações e, a médio prazo, fica mais fragilizado".

Abram Szajman, presidente da Federação do Comércio do Estado de São Paulo - "Foi muito importante para o Brasil, uma demonstração de confiança no futuro do país por parte do mercado internacional".

Joseph Couri, presidente do Sindicato da Micro e Pequena Indústria: "Esse ágio elevado foi um bom sinal. A venda foi pulverizada, sem concentração de grupos específicos. A privatização foi feita de forma pública e democrática. Esse é o caminho natural do país".

Jacks Rabinovich, presidente do Conselho de Administração do grupo Vicunha - "Foi uma vitória para o governo e para o país. Foi uma prova de confiança do investimento externo na economia brasileira. Melhorou muito o astral da economia, inclusive com repercussões externas muito favoráveis".



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