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Em SP, 1,48 mi de casas têm saneamento falho
DA REDAÇÃO
Segundo os números do Censo
2000, São Paulo possui 85,7% domicílios com saneamento considerado adequado, ou seja, servidos por rede geral de água, com
escoamento de esgoto por rede
geral ou fossa séptica e com coleta
de lixo. O Estado só fica atrás do
Distrito Federal, que registra um
percentual de 86,7%.
O resultado de São Paulo, embora bem superior à média brasileira (56,5%), indica que há no Estado 1,48 milhão de domicílios
-o equivalente a mais de duas cidades do porte de Salvador- em
que pelo menos um dos três itens
que configuram o saneamento
adequado não existem.
Em relação a 1991, a proporção
de domicílios com saneamento
adequado no Estado teve crescimento de 8% (de 79,4% para
85,7%). A proporção de crianças
de zero a seis anos que vivem em
residências de saneamento não
adequado teve queda de 28% (de
27,7% do total, em 1991, para
20%, em 2000). Esse indicador só
é melhor no DF (19,1%).
Os municípios com até 5.000
habitantes, seguindo a regra geral
verificada no país, possuem os
piores números. Neles, 35,9% das
casas têm saneamento não adequado -38,7% das crianças de
zero a seis anos estão nesses lares.
O Estado tem 11,7% dos domicílios com pelo menos um dos três
itens de saneamento considerado
adequado (1,21 milhão) e 270 mil
domicílios sem rede geral de
água, sem rede de esgoto ou fossa
séptica e sem coleta de lixo (o
equivalente à cidade de Belém).
A capital paulista ocupa o 114º
posto no ranking das cidades com
saneamento adequado, com
90,1%. Esse indicador mudou
pouco com relação a 1991
(89,5%). Os domicílios com saneamento não adequado na capital somam 296 mil.
Renda
Com relação à renda dos chefes
de domicílio, verifica-se a tendência geral do país: um crescimento
gradativo que acompanha o tamanho da população. Na faixa até
5.000 habitantes, a renda média é
R$ 499. Nela, 50% dos chefes ganham até R$ 300. Nas cidades
com mais de 500 mil habitantes, a
renda média é R$ 1.383, e 50% dos
chefes ganham até R$ 700.
A desigualdade entre sexos é
mais pronunciada nos pequenos
municípios. Nas cidades de até
5.000 habitantes, 50% das chefes
de domicílio recebem até R$ 151,
metade do verificado entre os
chefes homens. Nos municípios
com mais de 500 mil habitantes, a
metade das mulheres recebe até
R$ 500 -50% dos chefes homens
recebem até R$ 800.
No Estado de São Paulo, a maior
taxa de crescimento populacional
no período entre 1991 e 2000 foi
verificada no grupo de cidades de
50 mil até 500 mil habitantes
(2,5%, a média do Estado é 1,8%).
Nessa faixa, as cidades que mais
cresceram foram Santana de Parnaíba (8,1%), Caieiras (7,0%),
Hortolândia (6,6%) e São Sebastião (6,2%).
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