São Paulo, quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

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Acusados negam envolvimento em propina

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Por meio de sua assessoria de imprensa, a Fiat declarou que "jamais participou de maneira ilegal ou ilegítima de qualquer concorrência".
Procurado pela Folha no seu telefone celular e também via assessoria de imprensa, o presidente do PT, Ricardo Berzoini, não respondeu aos recados deixados pela reportagem até o fechamento desta edição.
Advogado do PTB e do presidente da legenda, Roberto Jefferson, Luiz Francisco Barbosa disse que não há fundamento técnico no indiciamento e que Jefferson tinha a resposabilidade de fazer as nomeações, mas ele "não é responsável pelos atos desses nomeados".
A assessoria dos Correios foi acionada pela reportagem, por e-mail, na noite da terça. Ontem, pela manhã, por telefone, informou que somente na sexta poderia responder às acusações. Disse também que não havia condições de informar, ainda ontem, a situação funcional nem como fazer contato com os investigados Fernando Godoy, Edilberto Petry e Eduardo Medeiros. Acionado pelo seu telefone celular, Medeiros disse à Folha que não comentaria o assunto.
Em nome de Maurício Marinho, o advogado Ricardo Baetelo disse desconhecer as conclusões da PF e que seu cliente não daria entrevistas. Antonio Osório Batista não respondeu a recado deixado pela reportagem. A fabricante de móveis Caviglia disse, por e-mail, que a empresa "nunca recebeu nenhum pedido de propina de dentro dos Correios, nem a pagou a ninguém desta instituição".
O empresário José Fortuna Neves informou que "nunca pagou propina a nenhum servidor público" e que espera haver Justiça, pois teve seu nome indevidamente envolvido em irregularidades "e nada se comprovou contra mim". O jornalista Emílio de Faria Braga não foi localizados pela Folha.


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