|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Petista nega ter tido acesso a dados de dossiê
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Alvo de um pedido de
abertura de processo no
Conselho de Ética por supostamente ter se valido
de informações do dossiê
sobre gastos de FHC, o deputado petista Pepe Vargas (RS) alega não ter tido
acesso a dados do Planalto.
"Era voz corrente que o
ex-presidente consumia
champanhe francês e vinho importado", disse.
O deputado sugeriu ao
relator da CPI, o também
petista Luiz Sérgio (RJ),
durante os trabalhos da
comissão, que o Congresso
investigasse gastos com vinhos durante o governo
FHC. Por isso, teria deixado rastros do vazamento
de informações processadas pela Casa Civil.
No relatório de 13 páginas com gastos do ex-presidente tucano a que a Folha teve acesso, há 21 lançamentos referentes a
champanhes e vinhos, como a compra, no período
da reeleição, de "70 garrafas para atender viagens
presidenciais" ou 180 garrafas de champanhe.
Vargas insiste em que
seu objetivo era defender
o consumo de vinhos nacionais. Mas não explicou
qual seria o resultado concreto de uma investigação
dos gastos com vinhos importados no período do segundo mandato de FHC
nessa sua campanha.
"Podem investigar o governo Lula também, mas
sei que ele dá preferência a
vinhos nacionais", disse.
Ele diz que só tomou conhecimento do dossiê com
gastos de FHC na penúltima edição da revista "Veja". Afirmou que costuma
ir ao Planalto, mas não é
freqüentador "assíduo" da
Presidência da República.
Texto Anterior: Minoria em CPI, oposição vai à Procuradoria Próximo Texto: TCU não pediu nem recomendou levantar dados do governo FHC Índice
|