São Paulo, quinta-feira, 31 de maio de 2007

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Para advogado, jornalista não deve provar nada

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O advogado da jornalista Mônica Veloso, Pedro Calmon, disse ontem que sua cliente "não tem de provar nada" porque "em nenhum momento acusou o senador Renan [Calheiros] de usar dinheiro de empreiteira" para pagar a pensão de sua filha de quase três anos de idade.
Calmon fez o comentário para contestar a tese levantada por aliados do presidente do Senado de que caberia à jornalista apresentar provas de que não era dele o dinheiro entregue a sua cliente.
"Isso é uma cortina de fumaça. Se alguém tem de provar a origem do dinheiro é o senador. Nunca disse que os recursos eram da Mendes Júnior. O que minha cliente afirmou, reconhecido pelo próprio senador, é que, durante um período, o dinheiro era entregue por Cláudio Gontijo", afirmou Calmon.
Segundo o advogado, entre março de 2004 e dezembro de 2005, Mônica Veloso pegava com Cláudio Gontijo, funcionário da construtora Mendes Júnior em Brasília, envelopes contendo o dinheiro. Calmon afirmou que, nesse período, o pagamento era feito em dinheiro. "Dinheiro não tem título de propriedade, não vem o carimbo de quem é o dono." (VALDO CRUZ)

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