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Dívida de R$ 28 bi é preocupação
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE
A dívida de R$ 28 bilhões que
Minas Gerais tem com a União e o
iminente déficit fiscal superior a
R$ 2 bilhões que o governador
Itamar Franco (sem partido) deixará para o seu sucessor têm sido
tratados com prioridade pelos
candidatos, embora com visões
políticas diferentes.
Do equacionamento desses
problemas depende o desenvolvimento econômico e social do Estado. Por isso, tais temas foram os
motivos da maior saia justa vista
até agora na campanha mineira,
que teve como vítima o tucano
Aécio Neves, apoiado por Itamar.
O governador cobrou publicamente de Aécio a defesa plena da
sua gestão, com a consequente
crítica ao seu antecessor, Eduardo
Azeredo (PSDB), candidato ao
Senado e aliado de Aécio. Itamar
acusa Azeredo de ter negociado
mal a dívida com a União, em
1998, originando a crise.
O que provocou a reação de Itamar são as críticas que Newton
Cardoso faz ao PSDB, culpando-o
pelas mazelas econômicas e sociais de Minas. Mas, devido ao fato de Itamar apoiar Aécio e ter se
reaproximado do presidente
FHC, o peemedebista acusa também Itamar por extensão, afirmando que ele "se vendeu por
verbas que não virão".
Para não se complicar, Aécio
agiu como se nada tivesse acontecido. Minimizou os fatos e disse
que sua aliança é "inabalável".
Aécio continua tentando obter
do governo federal créditos que
Minas diz ter direito.
(PP)
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