DA AGÊNCIA FOLHA, EM LONDRINA

O PT se apoiou no governador Roberto Requião (PMDB) para tentar se manter no poder nas três principais cidades do interior do Paraná: Londrina, Maringá e Ponta Grossa.
Atrás no primeiro turno em Londrina e Ponta Grossa, os petistas conseguiram reverter um quadro de derrota e estão tecnicamente empatados com seus adversários. Em Londrina, Nédson Micheleti ultrapassou o ex-prefeito Antônio Belinati (PSL) pela primeira vez, em uma pesquisa Ibope contestada por Belinati.
Na pesquisa Ibope divulgada na quinta-feira da semana passada, tinha 44% das intenções de votos contra 41% de Belinati (pesquisa com registro 42/04). A margem de erro está em 4 pontos percentuais. Nova pesquisa seria divulgada na noite de ontem pelo instituto.
Em Ponta Grossa, Pedro Wosgrau (PSDB) tem 46% das intenções contra também 46% para o petista Péricles Melo. A margem de erro também é de 4 pontos percentuais. A pesquisa, também do Ibope foi divulgada na sexta-feira.
A presença de Requião, com anúncios de obras, inaugurações e discursos foi fundamental para a reação dos petistas.
Em Maringá (420 km a noroeste de Curitiba), o prefeito João Ivo Caleffi (PT) aparece empatado com Silvio Barros (PP) com 46% das intenções de votos cada um. A pesquisa do Ibope também teve uma margem de erro de quatro pontos. Na cidade, o apoio de Requião também foi ostensivo, ao contrário do diretório municipal do PMDB, que se mostrou dividido quanto ao apoio ao petista.
Adversário do PT em Curitiba e em Ponta Grossa, o PSDB se dividiu em Londrina. A ala liderada pelo vereador reeleito Tercílio Turini e por empresários ligados ao Movimento pela Moralidade -fundamental na cassação do ex-prefeito Antônio Belinati em 2000- aderiram à campanha petista após o primeiro turno. Já a ala do candidato derrotado do PSDB, o deputado federal Luiz Carlos Hauly, trabalhou, nos bastidores, pela eleição de Belinati.
(JOSÉ MASCHIO)


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