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Operação ganha maior apoio
free-lance para a Folha
A Guarda Municipal de Campinas e a Polícia Federal se juntaram
às Polícias Civil e Militar ontem,
pela primeira vez, para participar
de uma blitz conjunta na cidade.
Além do grande número de homens envolvidos na ação, foram
usados cinco cães farejadores, oito
cavalos e armamento como metralhadoras e espingardas de calibre
12. Apesar de todo o aparato, os resultados não chegaram a surpreender.
A estratégia foi dividir a ação de
cada corporação por áreas previamente determinadas.
Como a blitz não resultou no registro de ocorrências graves, a Polícia Federal não julgou necessário
ficar até o final, e se retirou da favela antes das 9h.
O secretário dos Assuntos da Segurança Pública, Ruyrillo Pedro de
Magalhães, disse que a operação
não rendeu grandes apreensões
porque outras operações menores
coibiram a ação dos criminosos.
De acordo com Magalhães, apesar de o Jardim São Marcos ser
considerado uma área preocupante, existem outras áreas onde a criminalidade é maior.
"Por causa disso é que outras
blitze devem ser programadas rapidamente", disse.
O secretário informou que o comando das polícias e da Guarda
Municipal está estudando a possibilidade da realização de uma megablitz como a de ontem por mês.
"Enquanto isso, a Polícia Civil e a
Polícia Militar irão continuar com
as operações de costume", disse o
secretário.
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