Campinas, Terça, 10 de novembro de 1998

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Operação ganha maior apoio

free-lance para a Folha

A Guarda Municipal de Campinas e a Polícia Federal se juntaram às Polícias Civil e Militar ontem, pela primeira vez, para participar de uma blitz conjunta na cidade.
Além do grande número de homens envolvidos na ação, foram usados cinco cães farejadores, oito cavalos e armamento como metralhadoras e espingardas de calibre 12. Apesar de todo o aparato, os resultados não chegaram a surpreender.
A estratégia foi dividir a ação de cada corporação por áreas previamente determinadas.
Como a blitz não resultou no registro de ocorrências graves, a Polícia Federal não julgou necessário ficar até o final, e se retirou da favela antes das 9h.
O secretário dos Assuntos da Segurança Pública, Ruyrillo Pedro de Magalhães, disse que a operação não rendeu grandes apreensões porque outras operações menores coibiram a ação dos criminosos.
De acordo com Magalhães, apesar de o Jardim São Marcos ser considerado uma área preocupante, existem outras áreas onde a criminalidade é maior.
"Por causa disso é que outras blitze devem ser programadas rapidamente", disse.
O secretário informou que o comando das polícias e da Guarda Municipal está estudando a possibilidade da realização de uma megablitz como a de ontem por mês. "Enquanto isso, a Polícia Civil e a Polícia Militar irão continuar com as operações de costume", disse o secretário.



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