free-lance para a Folha

A Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) determinou a abertura de uma sindicância para apurar a troca de acusações entre o atual chefe do DML (Departamento de Medicina Legal), Ricardo Molina de Figueiredo, e o ex-chefe do departamento Fortunato Badan Palhares.
Ambos disseram à Folha concordar com a instauração de uma comissão de sindicância.
O reitor da universidade, Hermano Tavares, determinou a investigação.
Apesar de concordarem com a criação da comissão, os peritos não querem se posicionar até que o processo seja concluído.
"Na minha opinião, a abertura desta sindicância já deveria ter sido feita há muito tempo", disse Badan Palhares.
"Prefiro não falar para não atrapalhar o andamento dos trabalhos da sindicância", afirmou Molina.
A comissão de sindicância foi instaurada depois que Badan Palhares fez denúncias relacionadas à violação de correspondência. Ele acusa o atual chefe do DML de ter violado correspondência e por "constrangimento legal".
Molina afirmou que o ex-chefe do departamento teria se apropriado de um microscópio da universidade. Segundo ele, o equipamento estaria agora no laboratório particular de Badan.
Molina alega que a única coisa que fez foi denunciar irregularidades que constatou no departamento. "Como funcionário de uma instituição pública, cumpri minha função de dizer o que estava acontecendo de errado dentro da universidade", disse.



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