DA FOLHA CAMPINAS
A decisão de se livrar da dependência química tem de partir do próprio adolescente. A afirmação foi feita pelos especialistas ouvidos pela Folha.
"Tomei a incitava de me tratar quando percebi que estava me acabando com as drogas", disse a adolescente V.L., 20.
Ela está internada no Instituto Souza Novaes, em Campinas, há dois meses e passa pela segunda fase do tratamento para deixar o vício do crack.
"Não vejo a hora de ir para casa visitar minha família. É o meu primeiro desafio", disse V.L. Ela ainda precisa ficar mais quatro meses na entidade para terminar o tratamento.
O adolescente M.L., 13, começou a fumar há um ano e afirmou que já usou maconha. "Não sou dependente", comentou sobre o uso precoce da droga.
N.D.L, 22, tenta se recuperar do vício da maconha e cocaína. "Quando estava no fundo do poço, contei à minha mãe sobre minha doença", disse.



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