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SAÚDE
Funcionário do Lago do Café, de Campinas, morreu anteontem; região tem 34 casos notificados, sem confirmação
DIR investiga morte por febre maculosa
DA FOLHA CAMPINAS
A DIR-12 (Direção Regional de
Saúde) de Campinas investiga se a
morte do funcionário do Lago do
Café A.P.P., 62, foi causada por febre maculosa.
Segundo a direção, também há
suspeitas que a morte de A.P.P. foi
causada por uma doença hepática
crônica.
A confirmação da causa da
morte do funcionário deverá ser
divulgada em 15 dias pelo Instituto Adolfo Lutz, de São Paulo.
O funcionário morreu anteontem no Hospital Madre Teodora,
em Campinas.
"Foram colhidas amostras de
sangue do funcionário e encaminhadas ao Adolfo Lutz", disse a
coordenadora da Vigilância Epidemiológica de DIR-12, Maria Filomena Gouveia Vilela.
Segundo ela, este ano foram notificados 34 casos de febre maculosa na região, mas nenhum caso
havia sido confirmado até ontem.
No ano passado, a DIR registrou 38 casos suspeitos sem nenhuma confirmação.
O último caso de morte por febre maculosa na região foi registrado no ano passado em Santo
Antônio de Posse (44 km de Campinas).
A DIR-12 não tinha ontem os
dados sobre a doença na cidade
porque o município começou a
fazer parte da DIR-12 este ano.
A febre maculosa é causada por
uma bactéria chamada Rickttesia
Ricktessi, transmitida pelo carrapato-estrela. A bactéria pode ser
encontrada no sangue de alguns
animais silvestres, como a capivara, e pode também contaminar
cães, cavalos e bois, que em geral
não desenvolvem a doença.
O carrapato suga o sangue do
animal contaminado, adquire a
bactéria e, ao picar o homem,
inocula a bactéria na corrente
sanguínea. "A maioria dos casos
da região de Campinas são de
pessoas que vão pescar no rio Jaguari", disse Maria Filomena.
Os sintomas são febre, dor de
cabeça e no corpo e manchas vermelhas.
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