Campinas, Domingo, 28 de Novembro de 1999


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CPI começou trabalhos em abril

da Folha Campinas

A CPI do Narcotráfico foi instaurada em abril para investigar as atividades de uma organização criminosa que atua no tráfico de drogas. O primeiro Estado investigado foi o Acre, onde são apuradas denúncias de tráfico de drogas e assassinatos.
O deputado cassado Hildebrando Paschoal é acusado de ser o mandante de diversos crimes.
Em setembro, as investigações sobre a organização criminosa descobriram a conexão com Campinas a partir de depoimentos do ex-motorista Jorge Meres Alves Almeida.
Ele denunciou o envolvimento do empresário campineiro William Walder Sozza. O motorista envolveu Sozza com o ex-deputado Paschoal, com o deputado cassado José Gerardo Abreu (PPB-MA) e o deputado Augusto Farias (PPB-AL).
A prisão temporária de Sozza foi decretada pela Justiça do Maranhão. Ele é acusado de participação na morte do delegado Stênio Gonçalves, que investigava a quadrilha naquele Estado.
Em outubro, a CPI se deslocou para o Maranhão e, no último dia 16, a comissão esteve em Campinas.
Os deputados ouviram os depoimentos de supostos envolvidos, entre eles os do advogado Arthur Eugênio Mathias, dos empresários Luiz Roberto Zini e Alexandre Negrão, além do delegado Ricardo de Lima.
Mathias, Lima e Constâncio tiveram prisão temporária decretada.
A CPI também ouviu o depoimento do legista Fortunato Badan Palhares, suspeito de fazer laudos sob encomenda para a organização.
Os trabalhos da CPI vão até abril do próximo ano.


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