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CPI começou trabalhos em abril
da Folha Campinas
A CPI do Narcotráfico foi
instaurada em abril para investigar as atividades de
uma organização criminosa
que atua no tráfico de drogas. O primeiro Estado investigado foi o Acre, onde
são apuradas denúncias de
tráfico de drogas e assassinatos.
O deputado cassado Hildebrando Paschoal é acusado de ser o mandante de diversos crimes.
Em setembro, as investigações sobre a organização criminosa descobriram a conexão com Campinas a partir
de depoimentos do ex-motorista Jorge Meres Alves Almeida.
Ele denunciou o envolvimento do empresário campineiro William Walder
Sozza. O motorista envolveu
Sozza com o ex-deputado
Paschoal, com o deputado
cassado José Gerardo Abreu
(PPB-MA) e o deputado Augusto Farias (PPB-AL).
A prisão temporária de
Sozza foi decretada pela Justiça do Maranhão. Ele é acusado de participação na
morte do delegado Stênio
Gonçalves, que investigava a
quadrilha naquele Estado.
Em outubro, a CPI se deslocou para o Maranhão e, no
último dia 16, a comissão esteve em Campinas.
Os deputados ouviram os
depoimentos de supostos
envolvidos, entre eles os do
advogado Arthur Eugênio
Mathias, dos empresários
Luiz Roberto Zini e Alexandre Negrão, além do delegado Ricardo de Lima.
Mathias, Lima e Constâncio tiveram prisão temporária decretada.
A CPI também ouviu o depoimento do legista Fortunato Badan Palhares, suspeito de fazer laudos sob encomenda para a organização.
Os trabalhos da CPI vão
até abril do próximo ano.
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