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Investigação sugere
tráfico internacional
DA REDAÇÃO, EM CAMPINAS
A "conexão Atibaia" começou a
ser investigada pela CPI do Narcotráfico federal em setembro de
99. As apurações foram iniciadas
com a empresa de manutenção de
aviões Masa Aviação.
A CPI levantou suspeitas de que
hangares do aeroporto funcionavam para reformar e adulterar aeronaves, que depois seriam vendidas na Bolívia.
O capitão reformado da FAB
(Força Aérea Brasileira) Norberto
Novotini, que trabalhou na Masa,
chegou a depor na CPI pelo suposto envolvimento com o esquema de reforma de aviões.
A Procuradoria da República do
Rio de Janeiro também investiga
o possível envolvimento do capitão. A quadrilha utilizaria os aeroportos de Atibaia e Maricá (RJ).
A CPI federal também encontrou indícios do esquema de Atibaia com o piloto Ivanilson Alves,
acusado de envolvimento no tráfico internacional de drogas com
o Suriname, país que faz fronteira
com a região Norte do Brasil.
A quebra de sigilo telefônico de
Alves encontrou telefonemas para Atibaia.
Ele foi preso em novembro de
99, com um carregamento de 141
quilos de cocaína.
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