|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
PM guincha carro de som na prefeitura
da Folha Campinas
A Polícia Militar guinchou o carro de som do sindicato dos servidores de Campinas, que fazia uma
manifestação em frente ao prédio
da prefeitura, ontem por volta das
12h30.
No início do mês, o prefeito
Francisco Amaral (PPB) determinou, por meio de um decreto, a
proibição de manifestação com
carro de som em frente ao Paço.
Os sindicalistas e cerca de 40 servidores protestavam contra o não-pagamento dos salários ontem,
data do vencimento.
Anteontem, a Secretaria das Finanças e dos Recursos Humanos
anunciou que os salários deste mês
devem ser pagos somente em 13 de
janeiro.
A PM multou o carro do sindicato por estar em cima da calçada e
por estacionamento irregular, em
frente à guia rebaixada.
De acordo com o tenente da PM
Arnaldo Henck Kaffer, o carro de
som foi guinchado após os manifestantes terem sido avisados.
"Há uma lei que proíbe esse tipo
de manifestação em frente à prefeitura. Nós avisamos, mas eles
não quiseram se retirar", disse.
O coordenador-geral do sindicato Fábio Custódio disse que as manifestações com carros de som em
frente ao Paço devem continuar.
Ontem, Custódio afirmou que os
sindicalistas devem fazer piquetes
nos elevadores da prefeitura a partir de segunda-feira, quando deve
ser iniciada uma paralisação.
"Nós vamos protestar porque é
um direito do cidadão e também
porque é um absurdo a prefeitura
não ter feito o pagamento dos servidores na data prevista", disse.
A Folha não conseguiu localizar
o secretário-chefe de Gabinete,
Mário Orlando Galvês de Carvalho, para comentar o fato.
Greve
Cerca de 200 funcionários do
Hospital Mário Gatti decidiram
ontem participar de uma mobilização em favor da greve devido ao
aumento da jornada de trabalho e
da redução de folgas, determinados pela Secretaria da Saúde.
No próximo sábado os funcionários farão uma assembléia para decidir a paralisação dos atendimentos no hospital.
Pela determinação do Mário Gatti, a jornada de trabalho, que antes
era de 34,5 horas semanais, passou
para 36 horas.
As folgas mensais foram reduzidas de sete para quatro.
De acordo com a secretária-geral
do Sindicato dos Servidores Sandra Lia Biazon, os funcionários já
decidiram pela paralisação.
"Nós apenas estamos cumprindo
trâmites legais para a convocação
da greve. Os funcionários que participaram da assembléia já decidiram paralisar o trabalho", disse.
A Folha tentou falar com o presidente do Hospital Mário Gatti,
Rhama Freitas, mas não consegui
localizá-lo.
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
|