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Problema está na atitude, e não na contagem de horas

DE SÃO PAULO

Olhar apenas o número de horas que alguém trabalha não é suficiente para indicar que ela tenha uma compulsão, afirma Ståle Pallesen, professor da Universidade de Bergen (Noruega). Leia trechos da entrevista do especialista à Folha.

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Folha - Existe um perfil típico de profissional com mais risco de ser "workaholic"?

Ståle Pallesen - É difícil dizer, mas estudos mostram que existe uma relação com pessoas de alto nível de educação, cargos de confiança nas organizações e liberdade para trabalhar quantas horas quiserem, sem uma regulamentação clara.

Como diferenciar quem é "workaholic" de quem apenas gosta muito de trabalhar?

Os "workaholics" trabalham para reduzir sentimentos negativos, de culpa.

O problema está ligado à duração da jornada de trabalho?

É possível que a pessoa tenha um comportamento obsessivo com o trabalho sem necessariamente trabalhar muitas horas. É errado usar isso para medir se alguém é "workaholic" ou não. As pessoas podem trabalhar muitas horas apenas porque gostam.

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