São Paulo, segunda-feira, 03 de março de 2008

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seis projetos

País já investiu R$ 2 mi em estudo sob risco

EDUARDO GERAQUE
DA REPORTAGEM LOCAL

Nenhuma das 414 linhagens de células-tronco embrionárias humanas já derivadas no mundo é brasileira. Essa situação, conforme números levantados pela Folha, está longe de mudar.
De acordo com o CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e com o Ministério da Saúde, apenas seis projetos foram aprovados até hoje para o estudo de células-tronco embrionárias. Ao todo, eles receberam nos últimos dois anos algo ao redor de R$ 2 milhões.
A lista de pesquisas já aprovada pelo governo federal tem três grupos da ciência paulista (Mayana Zatz, Lygia Pereira e José Eduardo Krieger, da USP), dois da fluminense (Antônio Carlos de Carvalho, e Stevens Rehen, da UFRJ) e um da goiana (Lídia Guillo, da Universidade Federal de Goiás).
Para células-tronco adultas a situação é outra. No principal edital lançado CNPq, em 2005, 39 projetos de pesquisa foram aprovados. Esse conjunto de trabalhos recebeu, pelo menos, quatro vezes mais verbas públicas do que os seis projetos com células embrionárias.


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