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seis projetos
País já investiu R$ 2 mi em estudo sob risco
EDUARDO GERAQUE
DA REPORTAGEM LOCAL
Nenhuma das 414 linhagens de células-tronco embrionárias humanas já derivadas no mundo é brasileira.
Essa situação, conforme números levantados pela Folha, está longe de mudar.
De acordo com o CNPq
(Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico) e com o Ministério da Saúde, apenas seis
projetos foram aprovados
até hoje para o estudo de células-tronco embrionárias.
Ao todo, eles receberam nos
últimos dois anos algo ao redor de R$ 2 milhões.
A lista de pesquisas já
aprovada pelo governo federal tem três grupos da ciência
paulista (Mayana Zatz, Lygia
Pereira e José Eduardo Krieger, da USP), dois da fluminense (Antônio Carlos de
Carvalho, e Stevens Rehen,
da UFRJ) e um da goiana (Lídia Guillo, da Universidade
Federal de Goiás).
Para células-tronco adultas a situação é outra. No
principal edital lançado
CNPq, em 2005, 39 projetos
de pesquisa foram aprovados. Esse conjunto de trabalhos recebeu, pelo menos,
quatro vezes mais verbas públicas do que os seis projetos
com células embrionárias.
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