DA REPORTAGEM LOCAL

A potencial descoberta feita agora pelo Tevatron ocorreu em um momento inesperado para os físicos. O acelerador de partículas americano, que funciona em um túnel circular de 6 km perto de Chicago, está prestes a se tornar obsoleto, sendo ultrapassado em tecnologia pelo europeu LHC, de 27 km -mas a nova supermáquina da física ainda está parada.
O acelerador próximo a Genebra, na Suíça, devia ter começado a operar em setembro, mas apresentou um problema técnico que forçou o adiamento de suas operações até junho de 2009, no mínimo.
Segundo Ignácio Bediaga, um dos brasileiros que trabalham no LHC, o estranho fenômeno observado agora pelo Fermilab está dentro de um espectro de dados que o LHCb, um dos detectores do acelerador europeu, poderá investigar também.
"O que eles mostraram no CDF tem muito a ver com o LHCb, porque foi produzido numa desintegração que ocorre longe da região da colisão", diz.


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