DO "NEW YORK TIMES"

Pesquisadores da Universidade Cornell, nos Estados Unidos, conseguiram "tocar" uma guitarra de apenas 10 milionésimos de metro de comprimento, com a ajuda de um feixe de laser.
Cada uma das cordas do microinstrumento, que é feito de silício, tem apenas 50 nanômetros (ou bilionésimos de metro) de espessura -o equivalente a cerca de 50 átomos.
O som agudo emitido pela guitarra, claro, é impossível de ser captado pelo ouvido humano, estando a 17 oitavas (o intervalo entre uma nota dó e outra no teclado de um piano) acima do que as pessoas conseguem reconhecer como música.
A equipe do Laboratório de Ciência e Tecnologia em Nanoescala de Cornell também criou uma nanobateria e um nanoxilofone, ambos feitos de diamante.
Os feitos sugerem que os cientistas estão se aproximando cada vez mais do objetivo de manipular átomos individuais com precisão, para desenvolver novos circuitos de computador, muito mais potentes, ou nanomedicamentos capazes de afetar moléculas específicas no organismo humano, por exemplo.
(GEORGE JOHNSON)


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