São Paulo, terça-feira, 12 de outubro de 2010

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Risco de tumores é espectro que ainda ronda terapia

DE SÃO PAULO

A força das células-tronco embrionárias também é, do ponto de vista clínico, seu calcanhar-de-aquiles: a versatilidade "infantil" delas.
Isso porque, mesmo quando transformadas no tecido desejado -células produtoras de insulina caso a ideia seja reparar o pâncreas de um diabético, digamos-, é comum que elas ainda retenham algo de seu caráter indiferenciado, ou seja, pouco especializado, inerente ao fato de virem de um embrião.
Em experimentos com animais, é comum que elas acabem saindo ao controle e formem teratomas (algo como "monstruosidade", em grego), tumores esquisitíssimos formados por uma maçaroca de pelos, dentes, ossos e outros tecidos aleatórios.
O teste original das células da Geron, marcado para 2009, acabou sendo brecado porque, ao revisar dados sobre experimentos em animais, a FDA (agência que regula fármacos e alimentos nos EUA) notou a presença de cistos nos bichos.


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