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COMBUSTÍVEL
Propulsão sólida é mais simples, mas perigosa
DA REPORTAGEM LOCAL
O combustível do VLS é sólido, um composto que opera basicamente como pólvora -basta uma faísca e o material queima. A tecnologia é mais simples, mas menos confiável.
Os foguetes mais avançados usam combustão líquida, em que dois tanques separados guardam o combustível (normalmente querosene ou hidrogênio) e o oxidante (oxigênio ou óxido de nitrogênio), substância que permite a queima.
Embora sejam mais difíceis de manusear (as substâncias só se mantêm líquidas em baixas temperaturas), são mais seguros em vôo -para interromper a queima, basta fechar a válvula de escoamento.
Com o VLS, uma vez que a queima é iniciada, não se pode interrompê-la -a explosão segue até o combustível acabar. Foi o que ocorreu ontem, após a ignição acidental.
Os dois sistemas têm vantagens e desvantagens, e o ideal é dominar as duas tecnologias. O ônibus espacial, por exemplo, usa propulsores sólidos para a decolagem e conclui a escalada com propulsão líquida, que o Brasil ainda não domina.
(SN)
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