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São Paulo, sexta-feira, 25 de julho de 2003

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Novo a pesquisa já recebe contestação

DA ASSOCIATED PRESS

O estudo publicado hoje na revista científica "Science" recebeu críticas de especialistas tanto dos EUA, um país conservacionista, quando da Islândia, que defende a reabertura da caça.
Tim Smith, da Noaa (agência de oceanos e atmosfera dos EUA), diz que a pesquisa é prematura . Ele afirma que os novos números são tão altos que a diferença precisa ser explicada.
"[Roman e Palumbi] dizem que o histórico de capturas deve ser falho. Minha avaliação é que esses registros, embora cheios de incerteza, não podem ser tão errados quanto esses números indicam", afirmou o pesquisador.
Johann Sigurjonsson, diretor do Instituto de Pesquisa Marinha em Reykjavík, Islândia, disse que é "impossível" que houvesse tantas baleias fin e jubarte no Atlântico Norte antes da caça.
"Não há como as atividades baleeiras nos séculos 19 e 20 terem eliminado um número de baleias que pudesse ter dado margem a estoques tão grandes." Ele diz que a dupla assume que a fertilidade das baleias e a maturidade sexual são constantes, quando podem variar -e distorcer os dados.


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