São Paulo, sexta-feira, 28 de maio de 2004

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OUTRO LADO

Seap nega que espécies estejam ameaçadas

DA AGÊNCIA FOLHA

Por meio do coordenador-geral de Aqüicultura Continental, Marcelo Barbosa, a Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca defendeu o estímulo às exportações de peixes nativos, refutou a possibilidade de degradação do ambiente e negou que haja processo de extinção de algumas espécies que serão comercializadas.
De acordo com Barbosa, apenas o peixe criado em cativeiro será exportado, com, segundo diz, "rígido controle de certificação de origem".
"É preciso ficar claro que esse projeto visa estimular a aqüicultura e não a pesca predatória. Os países importadores solicitam a rastreabilidade do produto. Não é possível botar o peixe lá fora sem a certificação de origem. A atividade será fiscalizada pelo Ibama, que tem a atribuição para isso", afirmou Barbosa. "Queremos fazer o desenvolvimento da pesca no país calcado na sustentabilidade ambiental, social e econômica", disse.
Para o coordenador-geral, o tambaqui, o pacu e o pirarucu não estão ameaçados de extinção.
"Nenhum dos peixes que estamos querendo vender lá fora está ameaçado de extinção. É um contra-senso dizer isso. O tambaqui, o pirarucu e o pacu são largamente produzidos no país", disse Barbosa.
"Se nós temos laboratórios que conseguem produzir alevinos ["filhotes" de peixe] dessas espécies, como se pode dizer que eles estão em extinção?", declarou.


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