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OUTRO LADO
Seap nega que espécies estejam ameaçadas
DA AGÊNCIA FOLHA
Por meio do coordenador-geral de Aqüicultura Continental, Marcelo Barbosa, a
Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca defendeu o
estímulo às exportações de
peixes nativos, refutou a
possibilidade de degradação
do ambiente e negou que haja processo de extinção de algumas espécies que serão
comercializadas.
De acordo com Barbosa,
apenas o peixe criado em cativeiro será exportado, com,
segundo diz, "rígido controle de certificação de origem".
"É preciso ficar claro que
esse projeto visa estimular a
aqüicultura e não a pesca
predatória. Os países importadores solicitam a rastreabilidade do produto. Não é
possível botar o peixe lá fora
sem a certificação de origem.
A atividade será fiscalizada
pelo Ibama, que tem a atribuição para isso", afirmou
Barbosa. "Queremos fazer o
desenvolvimento da pesca
no país calcado na sustentabilidade ambiental, social e
econômica", disse.
Para o coordenador-geral,
o tambaqui, o pacu e o pirarucu não estão ameaçados
de extinção.
"Nenhum dos peixes que
estamos querendo vender lá
fora está ameaçado de extinção. É um contra-senso dizer
isso. O tambaqui, o pirarucu
e o pacu são largamente produzidos no país", disse Barbosa.
"Se nós temos laboratórios
que conseguem produzir
alevinos ["filhotes" de peixe]
dessas espécies, como se pode dizer que eles estão em
extinção?", declarou.
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