São Paulo, sexta-feira, 30 de abril de 2010

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Desastre pode afetar busca de óleo no mar

DA REDAÇÃO

O desastre com a plataforma da BP é o maior vazamento de petróleo em pelo menos uma década nos EUA. Ele ocorre num momento em que o governo Obama está decidido a levar adiante uma expansão na exploração de óleo no mar.
Ontem a administração disse que o derramamento seria considerado na expansão.
Robert Gibbs, secretário de Imprensa da Casa Branca, disse que a causa da explosão, que ainda não foi determinada, poderia influir em quais áreas seriam abertas para exploração futura. Afinal, o vazamento ocorreu de um poço a 1.500 metros de profundidade, o que mostra os riscos da exploração em zonas mais distantes.
Gibbs afirmou, porém, que Obama segue comprometido a expandir a perfuração em áreas hoje fora dos limites.
O presidente quer procurar combustíveis fósseis no Atlântico e no norte do Alasca. Também quer que o Congresso levante a proibição atual à exploração no leste do golfo do México, a 190 km da Flórida.
O governo espera que a proposta atraia votos republicanos para a aprovação do projeto de lei em tramitação no Senado que prevê o corte de emissões de gases-estufa pelos EUA.

Exxon Valdez
O executivo-chefe da BP, Tony Hayward, disse que o óleo cru que está vazando do poço é muito claro, com a cor e textura de "chá gelado", deixando entender que causará menos danos que o óleo pesado que vazou do navio Exxon Valdez no Alasca em 1989.
O desastre deixou o país traumatizado, pois o vazamento ocorreu em uma zona ecologicamente sensível.
Hayward disse que a mancha, nas áreas mais espessas, tem um décimo de milímetro -a largura de um fio de cabelo.


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