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Desastre pode afetar busca de óleo no mar
DA REDAÇÃO
O desastre com a plataforma
da BP é o maior vazamento de
petróleo em pelo menos uma
década nos EUA. Ele ocorre
num momento em que o governo Obama está decidido a levar
adiante uma expansão na exploração de óleo no mar.
Ontem a administração disse
que o derramamento seria considerado na expansão.
Robert Gibbs, secretário de
Imprensa da Casa Branca, disse
que a causa da explosão, que
ainda não foi determinada, poderia influir em quais áreas seriam abertas para exploração
futura. Afinal, o vazamento
ocorreu de um poço a 1.500 metros de profundidade, o que
mostra os riscos da exploração
em zonas mais distantes.
Gibbs afirmou, porém, que
Obama segue comprometido a
expandir a perfuração em áreas
hoje fora dos limites.
O presidente quer procurar
combustíveis fósseis no Atlântico e no norte do Alasca. Também quer que o Congresso levante a proibição atual à exploração no leste do golfo do México, a 190 km da Flórida.
O governo espera que a proposta atraia votos republicanos
para a aprovação do projeto de
lei em tramitação no Senado
que prevê o corte de emissões
de gases-estufa pelos EUA.
Exxon Valdez
O executivo-chefe da BP,
Tony Hayward, disse que o óleo
cru que está vazando do poço é
muito claro, com a cor e textura
de "chá gelado", deixando entender que causará menos danos que o óleo pesado que vazou do navio Exxon Valdez no
Alasca em 1989.
O desastre deixou o país traumatizado, pois o vazamento
ocorreu em uma zona ecologicamente sensível.
Hayward disse que a mancha, nas áreas mais espessas,
tem um décimo de milímetro
-a largura de um fio de cabelo.
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