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Vinhos - Patrícia Jota O prazer de beber sem altas viagens A novidade da Puglia Seis vinícolas dessa região da Itália já exportam para o Brasil, e é possível que, em breve, esse número cresça No Wine Atlas que publicou em 2002, o britânico Oz Clarke escreveu o seguinte sobre a região da Puglia (no salto da bota que é a Itália): "Como eu tenho dito há alguns anos, o futuro será brilhante". E esse prognóstico está perto de acontecer. Na última semana de novembro, 48 especialistas de 19 países estiveram reunidos na charmosa comuna de Trani, banhada pelo mar Adriático, para provar algumas centenas de vinhos locais, principalmente tintos de três variedades: primitivo (a zinfandel da Califórnia), negroamaro e nero di troia. "Comecei a beber primitivo em 1998 e, naquela época, o vinho era de fato primitivo. Houve um incremento enorme", afirmou a Master of Wine inglesa Sally Easton. Para mim, a Puglia e seus sabores são uma novidade. E apesar do esforço na promoção de tintos, brancos, rosés e adocicados, a primeira impressão que se tem é a de que essa é uma terra de bom azeite, tamanha a quantidade de oliveiras que pipocam na paisagem. Os vinhedos não são óbvios. Mesmo assim, a região elabora 18% do vinho italiano, ocupando o segundo lugar no ranking nacional. Isso, porém, não é motivo de orgulho para os 21 produtores da região que batalham para serem reconhecidos pela qualidade. Eles reformularam as técnicas de cultivo, regularam o momento da colheita, afinaram a fermentação, dosaram o uso de madeira para conseguir vinhos aromáticos, atraentes e com mais personalidade. Seis dessas vinícolas já exportam para o Brasil. E é possível que, em breve, esse número cresça. -
Feudo Monaci Salice Salentino 2009
Conti Zecca Primitivo 2008
Paololeo Negroamaro 09
Puer Apuliae 2005 |
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