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Pesto de tudo

Feito com uma variedade de ingredientes, folhas, frutas ou castanhas, o molho italiano mostra sua versatilidade

Maria do Carmo/Folhapress
Ravióli de gruyère com pesto de alface, servido como prato do dia na Vinheria Percussi
Ravióli de gruyère com pesto de alface, servido como prato do dia na Vinheria Percussi

MARÍLIA MIRAGAIA
DE SÃO PAULO

Ao lado de outros molhos ele é uma espécie de maria vai com as outras. Versátil, o pesto abarca uma infinidade de receitas -como massas, carnes e até sanduíches.

Mais que isso, sua fórmula básica (manjericão, azeite, queijo e pinoli) pode ser interpretada de outras maneiras e levar ingredientes como ervas, folhas e diferentes castanhas e nozes.

"Dá para brincar com tudo. É algo para ter em casa", diz Erik Nako, um dos chefs da Prima Bruschetteria. Ali, ele prepara pesto de rúcula, mas já serviu uma versão de tomate seco e amêndoas.

Na Trattoria Rosticceria Picchi, a matéria-prima usada é o açaí, que se transforma em pesto para acompanhar tartar de atum com manga, gengibre e manjericão.

Seja como for, Silvia Percussi -que faz delicado pesto de alface na Vinheria Percussi- é partidária de receitas que aproveitem ingredientes que estejam à disposição.

PILÃO

Diversas versões explicam o nascimento da receita em Gênova, segundo Leonardo Fonseca, professor do Senac.

Uma delas é creditada a marinheiros, que trouxeram o manjericão da África e o incluíram em um molho de alho com pinoli. Sua primeira referência na literatura, entretanto, vem do século 19.

Importante mesmo é sua ligação com a palavra "pestello" (pilão em italiano). É a melhor maneira de preparar o pesto: macerar e macerar.

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