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Vinhos - Alexandra Corvo O prazer de beber sem altas viagens O lado B de Bordeaux Safras quentes produzem estilos mais gorduchos, enquanto as mais frias dão vinhos com melhor acidez BORDEAUX, TERRA dos grandes tintos e dos gigantescos, certo? Certo. E errado. A região vai além dos tintos míticos, brancos doces gigantescos ou das 'porcariazinhas' caras pelo nome que carregam. Quando falamos do lado B de Bordeaux, estamos falando dos brancos secos. Antes das duas grandes guerras, a maior parte dos vinhos produzidos na região eram brancos. Mas, dos anos 60 em diante, o foco mudou para os tintos. Os brancos passaram as últimas décadas como sinônimo de vinhos diluídos e mereceram a (péssima) fama de rústicos. No entanto, novas gerações de produtores têm buscado (e conseguido) um estilo mais definido, com acidez e corpo bem integrados. Claro, há de tudo em termos de qualidade e uma boa dica para acertar é buscar informações sobre a safra. Safras quentes produzem estilos mais gorduchos, enquanto, ao contrário, safras mais frias dão vinhos com melhor acidez. Há vários sites interessantes com essa informação. Outra boa dica é atentar para as porcentagens da uvas. A sauvignon blanc entra na mistura para aportar acidez e notas aromáticas de ervas frescas, cítricos e algo de mineralidade. Em geral, entra em maior parte no corte. A sémillon dá um lado de mais amplitude na boca. No nariz, contribui para um toque amendoado, de frutas amarelas compotadas, mel e algo resinoso. Agora, o melhor do lado B aqui é que, por serem pouco conhecidos, costumam ter bons preços. Claro que nunca no caso dos grandes châteaux. Mas eles não nos interessam. Vamos dar uma volta às margens do conhecido. O lado B de Bordeaux foge da mesmice e é cheio de surpresas. -
Château Fondarzac 2009
Château les Tuileries 2010
Château Marjosse 2009
Château Haut-Florin 2008 |
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