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Sommelier importa vinho feito por ex-engenheiro de F-1

JULIANA A. SAAD
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Há nove anos, Sebastião Martins, o Tom, é sommelier do restaurante La Casserole, em São Paulo. Também há nove anos, o escocês David Clark deixou seu trabalho na F-1 para produzir vinhos.

Tom descobriu Clark por meio de um programa da BBC que passava de madrugada.

Ao se deparar com a história de um ex-engenheiro de pista da Williams que resolveu largar tudo para produzir grand crus na Borgonha, pediu para um negociante da área que o encontrasse e o convencesse a vender seus vinhos no Brasil. Depois de um ano e meio, conseguiu.

Com os vinhos da Domaine David Clark, que fica em Morey-Saint-Denis, no coração da Borgonha, Tom iniciou uma nova profissão. Abriu a empresa En Primeur e se tornou, além de sommelier, importador de vinhos. Ele traz quatro, dos cinco rótulos de Clark. Entre eles, 22 garrafas da primeira linha do Domaine, o Vosne-Romanée (vendidas por aqui a R$ 750, cada uma). Além dele, a importadora trabalha com outros vinhos de pequenos produtores. A ideia é trazer rótulos que não são encontrados nos supermercados.

DAS PISTAS ÀS VINHAS

David Clark contou como foi sua transição das pistas para as videiras: "Meu trabalho na F-1 era divertido, mas muito intenso: uma semana de 90 horas, muitas viagens. Eu sabia que faria aquilo por algum tempo, mas não por toda a vida", disse.

Segundo ele, sua verdadeira paixão eram os vinhos.

Por isso, ao sair da equipe Williams foi para a Borgonha, onde começou a estudar no Lycée Viticole de Beaune.

O passo seguinte foi comprar seus primeiros hectares e começar a produção de vinhos. "Estou feliz aqui, as pessoas da região são amigáveis. E faço aquilo de que gosto: vinhos na Borgonha."

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