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Vinhos - Alexandra Corvo O prazer de beber sem altas viagens Para a fondue de queijo, contraste! Nos tintos, sugiro os de caráter frutado, que evidencia o salgadinho do queijo A FONDUE de queijo é a preferida e a mais conhecida no Brasil. A vedete do inverno. Quem não gosta de se reunir com os amigos para tomar vinhos a grandes goles, molhando seu pão e jogando conversa fora? Morei um ano e meio na Suíça, e lá eles tomam vinho branco com fondue. Mas o Brasil ama tintos. Então, vou dar opções para todos os gostos. Um estilo perfumado de branco pode ser um bom começo. Riesling de países do Novo Mundo que, mesmo tendo regiões mais frescas cujo clima ajuda a manter a vivacidade do vinho, ainda trabalham muito bem o lado cremoso. Apresentam vinhos generosos e frescos. Um clássico para queijos em geral: um branco da Borgonha. A região, que é fresca, dá um lado mineral à uva chardonnay e um lado cremoso das vinificações mais tradicionais em barricas de carvalho. Em comum, os dois devem ter uma textura cremosa como a da fondue, mas com uma acidez viva. O ideal é não servi-los gelado: a tradição suíça diz que o choque de temperatura entre o queijo quente e o vinho gelado pode causar um incômodo gastronômico. Fora que, com o frio do inverno, nem dá. Nos tintos, sugiro os de caráter frutado, que evidencia o salgadinho do queijo. Mas não deve ser achocolatado ou cremoso, nem muito alcoólico. A uva californiana zinfandel pode dar vinhos com fruta fresca, taninos levinhos, que permitem que fruta e salgado fiquem ainda mais saborosos, pelo contraste. A malbec, na Argentina, quando cultivada com cuidado, também pode dar resultados menos densos, mas, cuidado, não é qualquer um. Prefira os de clima fresco ou de produtores cuidadosos. -
Achaval Ferrer Malbec 2010 (Argentina)
Painter Bridge Zinfandel 2010 (Califórnia, EUA)
Mâcon Villages Faiveley 2008 (Borgonha)
Wakefield Riesling 2010 (Austrália) |
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