São Paulo, quinta-feira, 03 de novembro de 2011

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As trufas brancas de Alba chegam, só que mais caras

Diferença de preços entre o ano passado e este é de cerca de 30%, mas restaurantes mantêm clássicos festivais com o fungo italiano

IGOR OLSZOWSKI

DO RIO

Começou a temporada das cobiçadas trufas brancas italianas. Da região de Alba, no Piemonte, elas desembarcam na mesa dos brasileiros cerca de 30% mais caras em relação ao ano passado.
Resultado de uma colheita fraca provocada pela onda de calor que atingiu a região.
Encontrá-las não é tarefa fácil. Cães treinados farejam os campos de carvalho em busca de seu perfume exuberante. O delicado fungo necessita de chuva e umidade para se desenvolver nas raízes das árvores.
"Seria preciso chover bastante em agosto e setembro. E não foi o que aconteceu", diz Fred Gondin, da empório Tartufi, em São Paulo, responsável pela importação do cogumelo e pela venda a restaurantes- que chega fresco semanalmente de avião.
No empório Santa Luzia, também na capital, foi vendido em 2010 a R$ 16 mil (o quilo). Neste ano, o preço chegou a R$ 21 mil (o quilo).
Mesmo as condições desfavoráveis não impedem que os restaurantes festejem a chegada do fungo.
Quanto ao preço elevado, o escritor francês Jean-Louis Vaudoyer tinha uma teoria. "Há duas classes de comedores de trufas: uma crê que elas são boas porque são caras, outra sabe que elas são caras porque são boas."


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