São Paulo, quinta-feira, 30 de junho de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

O FAMINTO Comida sem frescura

ANDRÉ BARCINSKI

A Flip, para quem tem fome


Se você curtir os romances policiais de James Ellroy, poderá convidá-lo para ir a um boteco que é a cara dele


Na semana que vem acontece a Flip, em Paraty. Aqui vão dicas de bons lugares para comer...
Se você vai com as crianças, a melhor pedida é o quiosque Cheiro de Camarão, conhecido localmente como "Quiosque da Márcia".
Fica numa pequena praia em Barra do Corumbê (Est. Rio-Santos, km 565), lugar tranquilo e agradável. A casquinha de siri é ótima e o bobó de camarão, idem. O melhor: é um dos poucos quiosques que não tem música, o que garante a paz.
Outra boa pedida para as crianças é o Villa Verde (Est. Paraty-Cunha, km 7, tel. 0/xx/24/3371-7808), que serve ótimas massas caseiras e risotos e onde a família pode esperar o almoço tomando banho de rio ou passeando pela mata.
Quem vai a Paraty atrás de romantismo tem boas opções para ir a dois: o Marriah Bistrot (rua Fresca, 200, tel. 0/xx/24/9858-8066) serve comida italiana e tem um visual lindo, de frente para a Baía de Paraty. Tem pouco mais de 30 lugares, então é melhor reservar.
Menor ainda ±só tem duas mesas±, o Bistrô dos Amigos (Rio-Santos, km 565, tel. 0/xx/24/9918-6715) fica escondido na mata e só funciona por reservas. Vale a pena.
Para quem vai acompanhar os debates, uma boa pedida é o Thai Paraty (al. Princesa Isabel, 37C, tel. 0/xx/24/3371-2772). Um tailandês que fica perto do salão principal da Flip.
Se você curtir os romances policiais de James Ellroy e, por acaso, encontrar o autor perambulando pela cidade, pode convidá-lo para ir ao Boteco do Zé Mané, uma biboca próxima à praia do Jabaquara, que serve uma feijoada famosa no pedaço. Ellroy deve curtir. Sua autobiografia, afinal, chama-se "Meus Lugares Escuros".
E David Byrne, como fã de passeios de bicicleta e de cultura afro-brasileira, certamente gostará de conhecer o Restaurante do Quilombo (Rio-Santos, km 584, tel. 0/xx/24/ 3371-4866), um lugar extremamente simples, mas que fica dentro de uma comunidade quilombola com origens no século 19.
O duro será pedalar 13 km de volta a Paraty, depois de traçar uma feijoada ou uma vaca atolada.


Texto Anterior: Picadinho
Próximo Texto: Fogo alto - Rodrigo Oliveira: As minhas duas melhores receitas
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.