Revestimentos em exposição imitam texturas naturais em formatos maiores que os geralmente utilizados

DA ENVIADA ESPECIAL A BOLONHA

A natureza também foi tendência em Bolonha: madeiras, pedras e flores brilharam nas estampas dos revestimentos.
"Os motivos florais estarão na feira brasileira [Revestir], que acontece em março", adianta a consultora Ruth Fingerhut. As peças buscam inspiração em tecidos, papéis de parede e flores serigrafadas e estilizadas para decorar as paredes.
Revestimentos que imitam texturas de madeira e de pedras naturais continuam em alta e com muitos lançamentos, diz Silvia Mortais, da Triunvirart.
"Há forte tendência para a cor lilás, o brilho do dourado e do prateado compondo com branco, grafite e variações desde o marrom até o bege", lista.
Não é só a "cara" dos revestimentos que muda: o tamanho das peças também promete novidades. "Os formatos tradicionais 30 cm x 30 cm e 40 cm x 40 cm estão em baixa", comenta Celso de Oliveira, gerente industrial da fabricante Villagres.
"A regra agora são os grandes formatos, aplicados na horizontal para dar mais amplitude a espaços cada vez menores."
Oliveira chama ainda a atenção para um equipamento industrial italiano que opera como impressora a jato de tinta.
"Reproduz qualquer imagem com perfeição, preenche perfeitamente todas as texturas da imagem na peça", descreve.
"Esse método não é possível com as máquinas de prensar das fábricas nacionais. Mas o equipamento custa cerca de 500 mil, com fila de espera de pelo menos seis meses."
"As fábricas no Brasil utilizam de quatro a seis cores, e a nova tecnologia possibilita usar de oito a doze cores", fala Kuka.


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