São Paulo, domingo, 06 de abril de 2008

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É preciso ter adaptações, diz professora

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Por trabalharem com normas idealizadas em outros países, nem sempre as certificações internacionais têm foco consonante com as maiores tormentas brasileiras.
"Existe uma necessidade de adaptação à realidade brasileira para viabilizar a obra", sustenta Vanessa Gomes, conselheira do CBCS.
Segundo ela, a norma americana enfatiza a eficiência energética, um problema de maior gravidade em países como os Estados Unidos, cujas matrizes energéticas principais são altamente poluentes -petróleo, carvão e usinas atômicas.
Em contrapartida, a pesquisadora acrescenta que as construções brasileiras ainda apresentam alta perda e desperdício de materiais, dificuldades resolvidas em outros países.
"Outra questão é a segurança no trabalho. Muitas vezes o operário corre riscos durante a obra, e isso é pouco regulado no Brasil", afirma Gomes, que é professora da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).
Em suas adaptações, o Aqua mostra preocupação com esses aspectos.


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