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É preciso ter adaptações,
diz professora
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Por trabalharem com
normas idealizadas em
outros países, nem sempre
as certificações internacionais têm foco consonante com as maiores tormentas brasileiras.
"Existe uma necessidade de adaptação à realidade brasileira para viabilizar a obra", sustenta Vanessa Gomes, conselheira
do CBCS.
Segundo ela, a norma
americana enfatiza a eficiência energética, um
problema de maior gravidade em países como os
Estados Unidos, cujas matrizes energéticas principais são altamente poluentes -petróleo, carvão
e usinas atômicas.
Em contrapartida, a
pesquisadora acrescenta
que as construções brasileiras ainda apresentam
alta perda e desperdício de
materiais, dificuldades resolvidas em outros países.
"Outra questão é a segurança no trabalho. Muitas
vezes o operário corre riscos durante a obra, e isso é
pouco regulado no Brasil",
afirma Gomes, que é professora da Unicamp (Universidade Estadual de
Campinas).
Em suas adaptações, o
Aqua mostra preocupação
com esses aspectos.
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