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PROVA DE FOGO
Alteração também será válida para aparelhos de ar condicionado
Etiqueta de geladeiras mudará até setembro
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Na compra de uma geladeira,
ler a etiqueta de eficiência
energética pode livrar o consumidor de uma fria: conta de luz
muito cara no final do mês.
Mas pesquisa da fabricante
LG feita com 80 mulheres das
classes A e B revela que, embora o gasto de energia elétrica seja citado, ele não é prioridade
na compra de refrigerador dúplex. E, na escolha de modelo
de uma porta, a economia de
energia deixa de ser relevante .
"Pela ordem, os critérios
mais citados nos modelos dúplex foram capacidade, design e
consumo de energia", fala o gerente de produto da empresa
Frederico Seixas.
O prazo para que geladeira e
ar condicionado tenham novas
etiquetas do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia,
Normalização e Qualidade Industrial) vencerá em setembro.
Como no caso de fogões e fornos, as faixas F e G serão extintas, mas os índices mínimos de
eficiência para refrigeradores e
condicionadores de ar variam
com os modelos.
Para ambos, há uma gradação de oito pontos percentuais
a cada faixa. Isso significa que a
diferença de consumo entre
um produto classe A e um classe E chega a 40%.
No início do programa de etiquetagem, o consumo de energia das geladeiras era da ordem
de 70 kWh/mês. Hoje há modelos que gastam 23 kWh/mês.
Nova geração
Quem tem geladeira com
mais de dez anos paga o dobro
do que gastaria se tivesse um
modelo de nova geração.
Com o valor do kWh/mês a
cerca de R$ 0,25, as atuais gastam R$ 5,65 por mês para funcionar, e as mais velhas, R$
17,22, em média.
"Não sabia que minha geladeira deixa a conta de luz muito
mais cara", comenta a dona-de-casa Diber Penteado, 73, que
tem um modelo de 13 anos.
Como a etiqueta não era
obrigatória antes de 2003, pode
ser difícil aferir o consumo de
eletrodomésticos velhos -medidores não estão disponíveis
para uso doméstico.
O consumo do refrigerador
pode ser estimado se ele for
desligado por um mês: "Mas
não será exato porque um banho a mais ou a menos pode interferir no resultado", diz Frederico Seixas.
(RM)
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