São Paulo, domingo, 11 de maio de 2008

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PROVA DE FOGO

Alteração também será válida para aparelhos de ar condicionado

Etiqueta de geladeiras mudará até setembro

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Na compra de uma geladeira, ler a etiqueta de eficiência energética pode livrar o consumidor de uma fria: conta de luz muito cara no final do mês.
Mas pesquisa da fabricante LG feita com 80 mulheres das classes A e B revela que, embora o gasto de energia elétrica seja citado, ele não é prioridade na compra de refrigerador dúplex. E, na escolha de modelo de uma porta, a economia de energia deixa de ser relevante .
"Pela ordem, os critérios mais citados nos modelos dúplex foram capacidade, design e consumo de energia", fala o gerente de produto da empresa Frederico Seixas.
O prazo para que geladeira e ar condicionado tenham novas etiquetas do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) vencerá em setembro.
Como no caso de fogões e fornos, as faixas F e G serão extintas, mas os índices mínimos de eficiência para refrigeradores e condicionadores de ar variam com os modelos.
Para ambos, há uma gradação de oito pontos percentuais a cada faixa. Isso significa que a diferença de consumo entre um produto classe A e um classe E chega a 40%.
No início do programa de etiquetagem, o consumo de energia das geladeiras era da ordem de 70 kWh/mês. Hoje há modelos que gastam 23 kWh/mês.

Nova geração
Quem tem geladeira com mais de dez anos paga o dobro do que gastaria se tivesse um modelo de nova geração.
Com o valor do kWh/mês a cerca de R$ 0,25, as atuais gastam R$ 5,65 por mês para funcionar, e as mais velhas, R$ 17,22, em média.
"Não sabia que minha geladeira deixa a conta de luz muito mais cara", comenta a dona-de-casa Diber Penteado, 73, que tem um modelo de 13 anos.
Como a etiqueta não era obrigatória antes de 2003, pode ser difícil aferir o consumo de eletrodomésticos velhos -medidores não estão disponíveis para uso doméstico.
O consumo do refrigerador pode ser estimado se ele for desligado por um mês: "Mas não será exato porque um banho a mais ou a menos pode interferir no resultado", diz Frederico Seixas. (RM)


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