São Paulo, domingo, 14 de março de 2004

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Cores mais claras dominam as coleções de móveis lançadas no Sul

Novas peças buscam dar conforto a corpo e olhos

DA ENVIADA ESPECIAL

Uma casa mais clara e confortável. Essa foi a proposta dos lançamentos dos expositores do Salão do Móvel e da Movelsul. Nos móveis da sala e do quarto, o sóbrio tabaco divide os estandes com colorações mais claras, como o mel. Um revestimento que marcou presença em tampos, portas e mesas foi o BP (uma espécie de impressão no MDF), que mimetiza a tonalidade mais clara do carvalho norte-americano. "Todo mundo está procurando ter uma casa com mais alto-astral", comenta a arquiteta de interiores Cilene Monteiro Lupi, 40. Os cítricos continuam pontuando detalhes em móveis ou revestindo chaises-longues e poltronas. O chenile, o couro e o corino ainda são os revestimentos preferidos, abrindo espaço para o poliéster que imita o bouclé. A designer de interiores Angela Tasca testou o tecido no ambiente que compôs para a Casa Cor do ano passado e o aprovou. O arquiteto Sergio de Oliveira, que conheceu o material, faz coro. "Trabalho muito com o setor hoteleiro, e o poliéster é muito prático para a manutenção", conta.

Conforto
Quem gosta de dar um ar mais aconchegante aos ambientes pôde conferir diversas opções em fibras naturais e madeiras amazônicas, como a tatajuba. Isso sem descuidar da questão ambiental. Alguns expositores mostraram como transformar sobras de madeira, sucata e material de demolição em decoração de alto padrão. Decoradores e arquitetos que visitaram as feiras consideram que a cada ano aumenta a qualidade dos produtos, tanto na estética como no bem-estar. "Hoje as pessoas querem ficar mais em casa e procuram conforto, em vez de montar um cenário. Os fabricantes evoluíram na ergonomia dos produtos", diz Tasca.

Mudança
No ano que vem, o Salão do Móvel troca a região das hortênsias por São Paulo. Após cinco edições em Gramado, a feira será realizada no ITM Expo, com data prevista para a semana de 14 a 18 de março."Os visitantes preferem São Paulo", explica Telmo Gomes, 40, diretor da feira. A cidade é o maior mercado comprador de móveis do país e leva 36% da produção nacional. Mas a mudança ainda não será definitiva. Uma pesquisa revelará o que pensam expositores e visitantes. (BRUNA MARTINS FONTES)


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