|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Proteção bactericida não dispensa limpeza
DA REPORTAGEM LOCAL
À venda no mercado, produtos que vão desde o porcelanato
e o rejunte até potes de plástico
divulgam a proteção antimicrobiana, sobretudo para peças
da cozinha e do banheiro.
"São materiais que evitam a
proliferação dos micro-organismos", resume Maria José
Silveira, microbiologista do laboratório Controlbio.
Toshiaki Ouchi, diretor comercial da Microban Products
Company, que desenvolve esse
tipo de proteção, revela tratar-se de "um aditivo químico com
características antibióticas que
mata os micro-organismos".
A propriedade do material
não dispensa a limpeza, que deve ser realizada como a de qualquer outra peça.
Também não se pode esquecer que o traço fica na parte
plástica do item. "No caso de
um pote, a proteção está em todo o material. Em outros produtos, como MDF ou verniz,
ela é superficial", frisa Ouchi.
Em uma tábua de madeira,
por exemplo, o agente estará no
verniz. Conforme forem feitos
cortes rompendo esta camada,
cada sulco será um possível foco de micro-organismos.
"Em uma tábua com riscos,
como em feiras livres, você vê a
área encardida, escura. O que é
aquilo? Micro-organismos",
afirma Maria Izabel Germano,
professora da especialização
em vigilância sanitária da USP.
Banheiro
Pisos, azulejos e revestimentos com proteção anti-microbiana reduzem o grande problema do banheiro: o fungo.
De toda forma, a umidade é o
inimigo, e a limpeza com cloro
e a manutenção do ambiente
seco já asseguram a higiene.
Aqui, mais uma vez, o cuidado com os utensílios é indispensável. Manchas nos rodinhos e nas escovas de vaso são
marca de fungos: o ideal é que
sejam jogados fora.
O ponto de encontro entre o
gabinete e a cuba e o silicone
que protege o boxe merecem
atenção especial, com o uso de
escovas na limpeza com frequência de duas vezes por semana.
(CC)
Texto Anterior: Combate às bactérias vai além do detergente Próximo Texto: Programa de madeira legal é apresentado Índice
|